Cirurgia Ginecológica
- MINIMAMENTE INVASIVO
Procedimento cirúrgico, minimamente invasivo, que permite que o cirurgião acesse o interior da pelve sem precisar realizar grandes cortes. - MAIS TECNOLOGIA E SEGURANÇA
No procedimento, é utilizado um pequeno tubo com uma fonte de luz e uma câmera acoplada (laparoscópio). Através do aparelho, são emitidas imagens em tempo real por meio de uma televisão conectada à câmera. - TRATAMENTOS GINECOLÓGICOS
Utilizado por equipes de ginecologia para o tratamento de diversas doenças como endometriose, cistos ovarianos, gestação ectópica, miomatose uterina, doença inflamatória pélvica, entre outras. - PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
Menor risco de infecção, recuperação mais rápida, menores cicatrizes e diminuição do tempo da cirurgia.
Informações úteis sobre as cirurgias:
Endometriose
Uma em cada dez mulheres tem endometriose. São pessoas que sofrem com dores abdominais e cólicas intensas, podendo provocar dor durante o ato sexual. É responsável por 50% dos casos de infertilidade feminina no Brasil. A doença não tem cura, mas o diagnóstico e tratamento adequado melhoram a qualidade de vida das pacientes, reduz as dores e aumentam as chances de engravidar. Os focos de endometriose e as aderências formadas pela doença são retiradas sempre que possível. A cirurgia por videolaparoscopia é uma das opões de tratamentos, minimamente invasiva, sem grandes cortes e com uma recuperação mais rápida. O tratamento mais indicado para cada paciente deve ser avaliado pelo médico ginecologista.
Miomas
Muitas mulheres sofrem por não conseguirem engravidar devido a presença de miomas uterinos. Os tumores benignos, desenvolvidos no útero, afetam mais de 50% a 80% das mulheres em idade reprodutiva. A retirada do mioma pode ser realizada por videolaparoscopia, opção de tratamento nos casos em que são necessárias intervenções cirúrgicas. O procedimento é mais seguro, minimamente invasivo, com menos desconforto no pós-operatório e possibilidade de retorno mais rápido às atividades do dia a dia. Apesar da grande ocorrência, a doença é considerada silenciosa: 70% das mulheres com miomas não sentem seus sintomas. Portanto, é importante manter os exames em dia e estar atenta aos principais sinais:
– Dores no abdômen, nas costas e durante as relações sexuais.
– Menstruação irregular com aumento do fluxo.
– Infertilidade
Cistos Ovarianos
Os cistos ovarianos são comuns e podem ser desenvolvidos durante o ciclo menstrual da mulher em idade reprodutiva. São benignos e, na maioria das vezes, não são percebidos, nem apresentam dor. Em alguns casos, podem surgir sintomas como irregularidade no período menstrual ou dor pélvica. O cisto pode desaparecer naturalmente ou com tratamentos via anticoncepcionais. Em situações de cistos muito grandes ou que estejam crescendo, a cirurgia pode ser indicada. Nesses casos, a videolaparoscopia é uma opção de cirurgia mais rápida e segura, minimamente invasiva, com pequenas incisões, sem grandes cortes e cicatrizes. O médico ginecologista deve indicar o melhor tratamento para cada paciente.
Histerectomia
Conheça os 3 tipos de histerectomia:
– Histerectomia total: é realizada a retirada do útero e do colo do útero.
– Histerectomia subtotal: o corpo do útero é retirado, mas o colo do útero é mantido.
– Histerectomia radical: mais utilizada em casos de câncer em estágio avançado. É feita a retirada do útero, do colo do útero, da região superior da vagina e de parte dos tecidos ao redor desses órgãos. Em alguns casos, como endometriose grave ou câncer avançado, também pode ser necessário retirar as trompas e os ovários.
Procure sempre um profissional especializado para indicar a melhor forma de tratar cada caso.
Síndrome dos Ovários Policisticos
A Síndrome de Ovários Policísticos – SOP se caracteriza pela aglomeração de cistos, associada ao excesso de hormônios masculinos, que impedem a formação de óvulos saudáveis, podendo alterar ou até mesmo interromper o ciclo menstrual, levando à infertilidade. O problema não tem cura, mas tem tratamento: praticar atividades físicas, ter uma alimentação saudável, associada à medicação indicada por um médico especialista. Em casos mais graves, pode-se optar pela videolaparoscopia dos cistos. Uma cirurgia pouco invasiva que cauteriza as estruturas que estão tomando conta do ovário.